Terça, 07 de Maio de 2024

Tarcísio confirma que vai aumentar número de câmeras corporais da PM

26/04/2024 as 16:31 | Estado de São Paulo | Metrópoles
O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) confirmou publicamente, nesta sexta-feira (26/4), que vai aumentar o número de câmeras corporais em uso nos uniformes da Polícia Militar, informação que sua gestão já havia repassado ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso, no início da semana.

Durante evento no Palácio dos Bandeirantes que marcou o lançamento de novas moradias no Estado, Tarcísio disse que duas novas licitações relacionadas ao programa serão lançadas em maio e que, nelas, há previsão de que o total de equipamentos, hoje de cerca de 10 mil unidades, vai crescer.

“A gente está fazendo a programação, nós vamos fazer a contratação. Temos dois contratos vencendo no meio do ano com a defasagem de um mês e vamos fazer não só a substituição desses contratos como a ampliação”, afirmou.

O incremento prometido por Tarcísio não se restringe ao total de equipamentos em operação, mas também às funcionalidades das câmeras, que serão mais conectadas aos demais sistemas de dados das forças policiais.

“Vamos fazer a contratação de equipamentos com mais funcionalidades, que vão se agregar à lógica do Muralha Paulista. Nossa expectativa é de que até haja redução do valor com essa contratação. […] Nós vamos estruturar essas licitações que serão lançadas no mês de maio com a ampliação do número de câmeras”, afirmou.

Muralha Paulista é o nome que o governo dá aos sistemas de banco de dados e análise de imagens integrados que sua gestão tem instalado na por meio da Secretaria Estadual da Segurança Pública.

O governador, contudo, não informou quantos equipamentos serão adquiridos — a tropa é estimada em quase 90 mil pessoas.

“A gente vai estudar, em breve a gente divulga, mas vai haver crescimento [do número de câmeras]”, concluiu.

A Defensoria Pública de São Paulo move uma ação no STF para obrigar o uso de câmeras em todas as operações da PM paulista. Ao analisar o caso, o ministro Barroso afirmou que negaria o pedido da Defensoria, mas que o faria porque o governo Tarcísio havia se comprometido a, voluntariamente, adotar as medidas para implementar esse controle.
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