Enquanto Fernando Prass, Dudu, Gabriel Jesus e companhia festejavam a classificação para a final do Paulista, Elias e Petros não conseguiam parar de chorar. Esse foi o cenário do vestiário corintiano após a eliminação neste domingo, nos pênaltis para o Palmeiras. Os dois foram os que perderam as cobranças, que pararam nas mãos do goleiro rival.
Os demais jogadores da equipe de Tite ouviram pedidos de desculpas e, também tristes, passaram a consolar a dupla. O companheirismo chamou a atenção da diretoria, que buscava algo positivo após perder ver o time cair invicto em plena casa cheia, com mais de 38 mil torcedores presentes.
Para levantar a cabeça e tentar reanimar o grupo, a comissão técnica lembrou do melhor ano da vida do alvinegro: 2012, quer terminou com a conquista inédita da Copa Libertadores da América, em cima do Boca Juniors, e o segundo título do Mundial de Clubes, desta vez sobre o Chelsea, no Japão.
Antes, no entanto, nem todos os momentos foram felizes. No Campeonato Paulista daquela temporada, o Corinthians foi eliminado pela Ponte Preta, por 3 a 2, após excelente campanha, tendo terminando em primeiro na fase de grupo, com apenas uma derrota em 19 jogos rodadas disputadas – o time, também comandado por Tite na época, perdeu para o Santos por 1 a 0, na Vila Belmiro.
Com jogo importante já no meio da semana, pelo torneio sul-americano, o alvinegro não tem tempo para ficar pensando no que aconteceu neste domingo. Por isso, a conversa foi longa no vestiário, com o objetivo que todas as chateações fossem deixadas ali mesmo.
Mais do que um duelo pela Libertadores, trata-se de um clássico na quarta-feira, contra o São Paulo, no Morumbi. A partida vai servir principalmente na parte psicológica e moral, já que o clube já está classificado para as oitavas de final da competição.