O projeto de lei de autoria do vereador Milton César Bortoleto que homenageava o ex-prefeito Rui Okuma transformou-se numa das principais polêmicas da Câmara de Fernandópolis neste ano. “Eu nunca imaginei que poderia haver tanta discussão sobre algo tão simples, ao mesmo tempo em que tão importante”, disse.
No projeto, o prédio do Paço Municipal passa a se chamar “Massanobu Rui Okuma”, mas a assessoria da Prefeitura julgou temerário “acrescentar” Rui ao nome original do ex-prefeito, e indicou o veto à prefeita Ana Bim.
“Foi um caso muito desgastante para a Câmara e para a família, porque tivemos debates sobre uma homenagem tão justa que eu pretendia fazer ao ex-prefeito. Por fim, a Câmara teve que derrubar o veto e determinar o nome como ele era conhecido”. O vereador espera, agora, a definição de uma data para a fixação da placa com o nome de Okuma, no Paço, e sugere que a homenagem seja feita em fevereiro – quando vai se completar o segundo ano da morte do ex-prefeito.
Na votação de projetos e de requerimentos de vereadores, Bortoleto manteve a linha que adotou desde seu primeiro mandato. “Eu não sou de polemizar nem de entrar em discussões. Vou muito pouco a tribuna e ao microfone de apartes, porque formo minha opinião sempre com antecedência, após analisar os assuntos de cada sessão. Não acredito que o trabalho do vereador deve ser propalado, divulgado à exaustão. O eleitor que conhece e sabe em quem ele votou também acompanha o trabalho da Câmara”, justifica Bortoleto.
Para o novo ano – o último período deste mandato -, o vereador acredita que “a administração municipal vai deslanchar” depois de um período de descompasso. “Eu acho que a prefeita Ana Bim está conseguindo administrar da maneira que queria, depois de fazer os ajustes que considerava necessários. Agora que ela vai completar dois anos à frente da Prefeitura, creio que seja o momento de dar os resultados que a cidade necessita”, aponta o vereador.
