quinta, 14 de novembro de 2024
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Feliz Natal!

Mês de dezembro chega e as pessoas já começam a pensar em presentes, festas, férias. Papais-noéis de vermelho… verde… Descendo escadas, subindo chaminés. Velas. Bolas coloridas… brilhantes. Pipocam nas redes…

Mês de dezembro chega e as pessoas já começam a pensar em presentes, festas, férias.

Papais-noéis de vermelho… verde… Descendo escadas, subindo chaminés. Velas. Bolas coloridas… brilhantes.

Pipocam nas redes sociais mensagens batidas, pessoas que nunca falam com a gente, mas de repente estão nos desejando “Feliz Natal!”, “Feliz Ano Novo!” e “Boas Festas!”.

Embora eu considere o evento e a superficialidade com que temos vivido a data um pouco cansativos, não consegui escapar de escrever esse texto. Ele me veio como um clarão depois que li um texto do Osho: “Ego, o falso centro”.

Osho afirma que quando nascemos a primeira coisa de que nos tornamos conscientes é do outro e não de nós mesmos. Dessa forma, entendemos quem somos a partir do que os outros pensam sobre nós. Isso porque as pessoas, segundo ele, não estão interessadas no nosso auto conhecimento, mas no nosso ajuste à sociedade, para que não sejamos um problema. Em contrapartida, para nós o problema é que esse “eu” é falso, ele não é nosso verdadeiro centro, o que dizem de nós não somos nós. Portanto, precisamos encontrar nosso verdadeiro centro para podermos conquistar a felicidade e a plenitude.

É uma mensagem simples, se for ver até óbvia, mas nessa data me fez um sentido enorme.

Passamos a vida tentando um novo natal, um renascimento. Aquele momento em que seremos livres, seremos a pessoa que gostaríamos de ser e conquistaríamos as coisas que nos são importantes e teríamos na vida as pessoas que queremos ter do lado, com sucesso, plenitude….

Taí. Bingo! E não é isso que nos desejamos todo final de ano?!
Eu acho muito bonita toda a liturgia envolvida na maneira como as religiões entendem esse processo de renascimento: de deixar o antigo eu para viver o novo. A ideia do Natal como o nascimento de Cristo e ano novo, ambos anunciando novidade, esperança, possibilidades de fazer diferente, de ser quem se é, de reencontrar-se. Mas descobrir-se não é algo que se consegue apenas através da religião. Podemos conseguir isso através de um período sabático, terapia, processo de coaching, faculdade, maternidade, paternidade…

Deparando-se com a morte, com a perda, com o dinheiro, com a doença…. Podemos renascer toda vez que desejarmos o novo!

Por isso nesse final de ano eu te desejo um renascimento. Que você se encontre, que se ache no meio de tantas vozes que dizem como devemos ser. Que você encontre seu verdadeiro centro… E que você tenha coragem de abandonar o velho, o que não cabe mais.

Coragem!
Feliz Natal e um lindo Ano Novo!

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