“Eu sou um vereador independente, que voto com minha consciência e com a experiência que acumulo nestes quatro mandatos nesta Câmara Municipal. Não aceito que me digam como devo votar em nenhum projeto. Todas as minhas análises são qualitativas e quantitativas, levando em conta, invariavelmente, a seriedade e importância de cada projeto, para definir meu voto”.
Com esta declaração, o vereador Francisco Albuquerque define o perfil que adotou para o mandato, a partir de fevereiro de 2005, época da posse da prefeita Ana Bim. E não resume palavras para afirmar que é oposição ao Executivo, mas sempre com atenção voltada para o que é direito e irremediável. “Eu não faço oposição pessoal a ninguém, mas não posso deixar de avaliar quando uma administração não tem capacidade para resolver os mínimos problemas da cidade. Minhas críticas são dirigidas à função pública, embora tenha sido acusado de perseguir pessoalmente a prefeita e seus familiares”.
Apesar dos problemas citados, Francisco Albuquerque diz ter “confiança absoluta” na Justiça, para resolver pendências jurídicas advindas de sua atuação parlamentar.
“As pessoas que me conhecem e que votaram em mim, sabem que atuo em favor do município. Eu não posso aceitar que Fernandópolis seja tratada com desdém por quem quer que seja. E como eu atuo com seriedade na Câmara – e meus colegas vereadores também -, eu espero que a Prefeitura também seja dirigida por pessoas responsáveis e capazes”.
Entre vários projetos e iniciativas pessoais que atuou neste semestre, Francisco Albuquerque foi autor da lei que obriga supermercados e locais públicos a destinarem cadeiras de rodas para serventia a pessoas idosas e portadores de deficiências. Para o parlamentar, a legislação deve sempre priorizar o bem comum entre os cidadãos, principalmente os mais necessitados.
