Vândalos destruíram, mais uma vez, o patrimônio público em Votuporanga. Desta vez, um dos alvos foi o Centro de Lazer do Trabalhador “Oscar Botura”, que tem obras em fase de conclusão. O mesmo é verificado com freqüência nas praças do município, destruindo brinquedos, luminárias, bancos e até os pisos.
Numa contagem feita pela Secretaria de Obras, Engenharia e Habitação e apresentada ao prefeito Carlos Eduardo Pignatari, nesta quinta-feira, foi constatada a depredação de 28 luminárias no Centro de Lazer. “É uma situação que nos entristece”, comenta o prefeito. “O espaço foi criado para que todos possam usufruir em igualdade, no momento de lazer, com sua família. Se essas atitudes permanecerem, quem perde é a nossa cidade e toda a população, deixando os espaços públicos comprometidos”, diz por meio da assessoria de imprensa.
Já o secretário de Obras, Engenheira e Habitação, Fernando Matavelli, destaca que a população pode contribuir com a diminuição de casos monitorando os espaços de seus bairros, acionando a polícia quando for constatado algo de errado. “Isso já está acontecendo em alguns locais na cidade e temos conseguido resultados positivos”, afirma.
Foram constatados atos de vandalismo na Praça Santa Luzia, com a depredação também de luminárias, na Praça José Sanches Peres Júnior com a destruição de parte de um dos quiosques, banheiros públicos e bancos. De acordo com a agente Ambiental da Secretaria de Meio Ambiente, Esther Morado, os trabalhos de reflorestamentos da cidade também são prejudicados, pois os vândalos destroem mudas, colocando fogo, quebrando árvores e outras formas. “Esse tipo de atitude, compromete a flora da cidade, que leva anos para se recuperar”, comenta.
De acordo com o secretário de Assuntos Jurídicos, Mário Fernandes Júnior, as pessoas que foram identificadas praticando vandalismo em patrimônio público serão punidas. Em primeira instância, será exigida a reparação dos danos e, em caso de descumprimento, a Prefeitura entrará com ação judicial contra os responsáveis. A pena pode chegar a três anos de reclusão mais multa.
