O provável rompimento de um tubo instalado em um cilindro de uma câmara fria pode ter causado um vazamento de amônia na indústria de laticínios Matinal, na tarde de ontem, no centro de Catanduva.
Apesar do susto, o acidente foi considerado de pequena proporção.
O Corpo de Bombeiros precisou utilizar cinco viaturas e 12 homens para controlar o problema.
Segundo a direção da empresa, um funcionário teve contato com o produto químico e foi atendido por uma unidade do Samu. Ele teria sentido apenas leve ardência nos olhos e recebeu atendimento por precaução.
O gás teria vazado de um cilindro utilizado em uma câmara fria da empresa.
“A empresa terceirizada que cuida dos cilindros vai apurar quais os motivos que levaram a esse rompimento”, explicou Ricardo Nardini, diretor do grupo Aurélio Nardini, responsável pela Laticínios Matinal.
Os bombeiros não souberam especificar a quantidade exata de gás que foi expelido. Entretanto, o problema foi considerado de pequena proporção.
“Conseguimos controlar o vazamento através do fechamento das válvulas de segurança. Com isso, a quantidade que entrou em contato com o meio-ambiente foi pequena”, explicou José Luciano Val, tenente do Corpo de Bombeiros de Catanduva.
“Nossa própria brigada de incêndio controlou o problema. Dentre os procedimentos de segurança, está a evacuação total do prédio e o acionamento do Corpo de Bombeiros. É dessa forma que foi feito”, continuou a explicar Nardini.
Além dos bombeiros e do Samu, uma viatura da Patrulha Ambiental esteve no local para verificar a possibilidade de danos ao meio-ambiente, mas nada foi constatado.
Apenas por questão de segurança, o Corpo de Bombeiros isolou por meia hora um raio de 100 metros próximos à Matilat. “Esta é a primeira vez que ocorre um acidente como este em nossa empresa. Felizmente, os danos foram pequenos”, falou Nardini.
A empresa voltou às suas atividades normais cerca de uma hora após o ocorrido.
