A Polícia Civil de Cedral (SP) aguarda os laudos do Instituto Médico Legal (IML), para comprovar se a ossada encontrada próximo da rodovia João Neves, entre Potirendaba é Cedral, pertence a João Gonsalves Filho, de 39 anos, que está desaparecido desde dezembro do ano passado.
Conforme a Gazeta mostrou ontem, um policial militar, de 21 anos, foi preso na última terça-feira, (25/04), por suspeita de envolvimento no sumiço de João. Ele, que trabalha na capital paulista, foi preso ao desembarcar de um ônibus na Washington Luís e teve a arma e também o celular apreendidos.
Na casa do suspeito policiais cumpriram um mandado de busca e apreensão, onde encontraram cápsulas deflagradas e também munições de uma pistola .40. Ele foi preso após ter o mandado de prisão provisória expedido pela justiça de São José do Rio Preto e está detido no presídio militar Romão Gomes, em São Paulo.
O PM é suspeito de envolvimento no desaparecimento de João Gonsalves. A polícia ainda não confirma se ele pode ter sido assassinado ou não, mas investiga se a ossada encontrada no dia 06 de abril, em uma propriedade rural no quilômetro 1 da rodovia João Neves, que liga Cedral à Potirendaba (SP), é de João ou não.
Pessoas que passavam por uma área de mata da propriedade teriam encontrado os restos mortais e comunicado a polícia. O crânio apresentava sinais de possível execução, com dois orifícios na calota craniana, aparentemente causados por disparo de arma de fogo.
Equipes da perícia estiveram no local e recolheram duas peças de roupa, um isqueiro, uma correntinha e também um chinelo.
Os ossos foram encaminhados para o Instituto Médico Legal (IML) de Rio Preto para possível identificação. Os laudos têm um prazo de 60 dias para serem entregues à polícia de Cedral.