A Polícia Civil concluiu que foi falsa a denúncia da mulher de 26 anos que relatou que foi vítima de um estupro coletivo, em Pereira Barreto (SP).
Segundo a Polícia Civil, a mulher mentiu para tentar justificar à família uma ausência de aproximadamente três horas, no dia 31 de julho. Na ocasião, ela saiu e ficou embriagada.
Por isso, ela denunciou o falso crime à polícia. No primeiro depoimento, a mulher afirmou que estava em uma avenida, próximo a um posto de combustíveis, quando suspeitos armados e encapuzados a abordaram com uma van.
A vítima relatou que desmaiou depois que os criminosos colocaram um pano na boca dela. Quando acordou, percebeu que estava em um quarto onde pelo menos quatro homens teriam praticado o estupro.
O caso passou a ser investigado pela polícia, que constatou que a suposta vítima não apareceu em imagens de circuito de segurança da avenida onde teria sido capturada. Um laudo também apontou que ela não sofreu nenhum tipo de agressão.
“Tínhamos imagens nítidas de câmeras que captariam o trajeto dela, no lugar onde teria sido capturada pelos autores. A vítima não apareceu em nenhuma imagem neste itinerário, o que trouxe desconfiança à Polícia Civil. Com a chegada do laudo, ficou constatado que não teria sofrido as violências relatadas por ela. Ela foi ouvida por duas vezes, apresentou versões diferentes quanto aos autores, veículos e informações”, afirma a delegada de Defesa da Mulher de Pereira Barreto, Carolina Tucunduva da Silva.
Apenas no terceiro depoimento à polícia, a mulher confessou que inventou a história. O inquérito foi arquivado e um novo será instaurado. Ela responderá por falsa comunicação de crime.