sábado, 4 de janeiro de 2025
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Padres exorcistas testemunham “possessões demoníacas” no Brasil: “Já são dezenas”

Padres exorcistas no Brasil afirmam estar testemunhando um aumento nos relatos de manifestações demoníacas. A Associação Internacional dos Exorcistas (AIE), que conta com 46 membros no país, destaca que esses…

Padres exorcistas no Brasil afirmam estar testemunhando um aumento nos relatos de manifestações demoníacas. A Associação Internacional dos Exorcistas (AIE), que conta com 46 membros no país, destaca que esses casos não se assemelham às cenas cinematográficas, mas trazem sérios desafios espirituais e emocionais. “Podem surgir num coração petrificado pela falta de amor e destruir famílias com vícios”, explica o padre João Paulo Veloso, porta-voz da entidade.

Um dos casos relatados é de uma jovem que, sem estudar outros idiomas, começou a falar línguas como mandarim e russo, além de demonstrar força fora do comum e revelar segredos de terceiros. O padre Dalmário Barbalho de Melo, exorcista oficial da Arquidiocese de Natal, afirma que expulsar demônios exige preparação espiritual e conhecimento. Com diploma em psicologia e teologia, ele acredita que a fé e a ciência devem trabalhar juntas.

Outros sacerdotes também compartilham experiências marcantes. O padre Jader Pereira, que atua em São Paulo, narra episódios como objetos voando em quartos e mensagens escritas misteriosamente em paredes e tetos. Segundo ele, a presença demoníaca escolhe “pessoas fracas espiritualmente” para se manifestar, sendo necessária uma equipe especializada com médicos, psicólogos e fiéis experientes na fé.

Exorcismo

A prática de exorcismos é regulamentada pela Igreja Católica, que exige que apenas sacerdotes designados pelos bispos possam realizá-los. Entretanto, há grupos dissidentes, como a Igreja Católica Apostólica Renovada, que também oferecem rituais de cura e libertação. Jader, que se apresenta como “a maior autoridade em exorcismo no Brasil”, acredita que seu dom é uma vocação para ajudar os necessitados.

Os padres destacam que, embora nem tudo seja atribuído a forças malignas, há um aumento significativo de casos, que atribuem ao “satanismo em alta” e ao distanciamento religioso. “Muitos fiéis deixaram de viver em estado de graça”, lamenta Veloso. Para ele, o fenômeno exige discernimento entre doenças naturais e ações malignas extraordinárias.

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