Aos poucos a Ferrovia Norte-Sul vai tomando forma em nossa região, trazendo de volta o sopro do progresso outrora experimentado por uma geração de pioneiros. A passagem dos trilhos da ferrovia pela região ajudará na tão sonhada integração entre as regiões brasileiras.
Segundo estudiosos, a obra irá baratear o custo dos transportes dos produtos e mercadorias produzidos no entorno, fazendo com que os preços sejam reduzidos aos consumidores do país e até do exterior, uma vez que muitos deles são exportados e geram riquezas para a balança comercial brasileira.
Não bastasse isso, a obra vai atender também as exigências dos ambientalistas, porque os vagões dos trens que vão circular pela ferrovia substituirão milhares de caminhões que trafegam atualmente pelas nossas rodovias, a maioria delas mal conservadas, diga-se de passagem, exceção da Euclides da Cunha, cuja duplicação está na fase final.
A estimativa de custo total da ferrovia passa de R$ 3 bilhões e a escolha de Estrela D´Oeste como canteiro das obras teve a participação direta de Vadão Gomes, numa demonstração de que o ex-deputado federal tinha bala na agulha.
Apesar dos problemas, poder público e moradores da região estão esperançosos: a obra segue em ritmo acelerado e é promessa de mais desenvolvimento e tem como principal objetivo escoar a produção agrícola do país. Ali em Ouroeste, o caminho já foi aberto, bem como galerias e pontes já foram implantados.
Em Fernandópolis, está em andamento o serviço de terraplanagem para a instalação dos trilhos que devem passar por outras sete cidades da região noroeste paulista, a demonstrar que a ferrovia trará grandes benefícios à região.
Notícia boa, pois o projeto engloba aquilo que sempre pedimos aos nossos governantes: além da geração de empregos, economia de combustíveis, segurança nas estradas e menos poluição. Enfim, a dinamização da economia regional. Ave!
