Aumentou em 40% o número de raios e de mortos por descargas elétricas, este ano, no Brasil. O número de mortes chegou nesta semana a 41 – quase o mesmo número de todo o ano passado (46).
Vinte e cinco mil raios a mais caíram só no Estado de São Paulo.
A informação é do Grupo de Eletricidade Atmosférica (ELAT) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), em São José dos Campos.
A temporada de raios, na região sudeste, vai até o fim de abril, e há expectativa de crescimento de mais 10% na incidência de faíscas, devido a ações de fenômenos climáticos, como o La Niña.
No ano passado, o maior número de mortos foi registrado em são Paulo, seguido do Mato Grosso do Sul e do Paraná.
Raio são provocados pelo choque de blocos gelo formado em nuvens entre seis e sete quilômetros de altitude. Oitenta por cento das descarcas se diluem nas nuvens e o restante chega à terra, com força entre 20 mil e 30 mil ampéres, voltagem suficiente para acender 20 mil ou 30 mil lâmpadas de 100 watts.