O delegado do 1º Distrito Policial de Votuporanga, Ademir Cabeço, enviou às 15h de ontem o inquérito do acidente que vitimou a dona de casa Maria Sueli Zerloti dos Santos, de 49 anos, na noite de 14 de setembro, no cruzamento das ruas Javari e Ivaí, na Vila Marin.
Investigação
A autoridade policial deu o caso como encerrado, apesar de faltar alguns resultados de exames para chegar, entre eles o de sangue, no qual pode indicar ou não se o jovem, que provocou o acidente, estaria bêbado.
“Estamos esperando, apesar de saber que pode demorar. Tem casos que duram até seis meses”, explicou.
O delegado contou que o inquérito foi encerrado em 10 dias. Ademir Cabeço classificou o processo como homicídio doloso eventual, ou seja, quando a pessoa assume o risco. Cabe agora ao Ministério Público oferecer a respectiva denúncia ou entender o caso de outra maneira.
Pode ser que o promotor titular da Vara da Infância e Juventude de Votuporanga e da 4ª Vara, Eduardo Martins Boiati, receba o inquérito hoje.
Bafômetro
Apesar do exame de sangue ainda não ter chegado, o jovem passou pelo teste do bafômetro logo após o acidente, o qual indicou 0,58 mg/l. Na opinião de Cabeço, a taxa é alta, se comparado ao que é permitido: 0,33mg/l. “Foi praticamente o dobro do que é tolerado”, destacou.
Defesa
O advogado Douglas Teodoro Fontes, que cuida da defesa do jovem de 20 anos que provocou o acidente, adiantou que seu cliente estava arrependido sobre o ocorrido.
Pediu ainda que as pessoas não julgassem pelo fato do bafômetro ter indicado a presença de álcool, mas que aguardassem a chegada do exame de sangue. Segundo Fontes, o jovem teria consumido durante a tarde daquele dia, duas latinhas de cerveja e se alimentado, durante um churrasco com amigos.