terça, 7 de janeiro de 2025
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Moradores denunciam abandono e maus-tratos a jumento em propriedade

Moradores denunciaram para a Gazeta do Interior o caso de um jumento que está vivendo em uma propriedade rural entre Potirendaba e Ibirá (SP), com sinais de abandono e maus-tratos….

Moradores denunciaram para a Gazeta do Interior o caso de um jumento que está vivendo em uma propriedade rural entre Potirendaba e Ibirá (SP), com sinais de abandono e maus-tratos.

Fotos enviadas para a redação do jornal mostram o animal bastante debilitado e com uma das orelhas caídas. Segundo os leitores, ele está com miíase, que é caracterizada pela infestação de larvas de moscas na pele.

O jumento está vivendo em uma área de Preservação Permanente (APP), próximo a uma estrada que dá acesso à usina de cana-de-açúcar, entre Potirendaba e Ibirá. O local possui água do rio e vegetação como alimento, entretanto, não pode ser utilizado para criação de animais.

Na manhã desta sexta-feira, (20/01/2023), a Gazeta esteve no local junto com a Guarda Municipal de Potirendaba e também com equipes do Centro de Controle de Zoonoses de Potirendaba, acompanhados de um médico veterinário. Devido ao tamanho da área, infelizmente ele não foi encontrado.

Um motorista, que passava pelo local, foi abordado pelas equipes e, questionado, ele disse que mais de um animal vive no espaço, porém, não soube informar se eles possam ter sido abandonados ou pertenciam ao dono do sítio.

Como a propriedade pertence ao município de Ibirá, a Gazeta então entrou em contato com o médico veterinário responsável da cidade, Fernando Colombo, que nos informou que estava saindo de viagem e que infelizmente não seria possível ir até o local. Questionado se algum funcionário do município pudesse ir ao local ele disse que não havia ninguém, devido ao fato de hoje ser feriado na cidade.

Nossa reportagem procurou também a Polícia Ambiental, que nos informou que vai ao local apurar o fato. A primeira irregularidade apontada, segundo os policiais, é o fato dele estar vivendo em uma APP, o que é proibido, e, também, o possível crime de abandono e maus-tratos, que é ainda mais grave.

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