A Avenida Paulista segue ocupada por milhares de manifestantes contrários ao governo da presidente Dilma Rousseff e à nomeação de Luiz Inácio Lula da Silva como ministro-chefe da Casa Civil – suspensa liminarmente nesta quinta-feira.
Com o fim do horário comercial, o número de manifestantes vai crescendo. Os insatisfeitos já ocupam um quarteirão inteiro dos cinco que foram fechados pela PM e cobram a renúncia imediata de Dilma e a prisão de Lula.
Em frente ao prédio da Fiesp, foram montadas 250 barracas de acampamento e os manifestantes prometeram permanecer na avenida mais importante da capital paulista até que o governo petista ceda às pressões. “Se não renunciar, o Brasil vai parar” foi um dos gritos mais ouvidos pelos idealizadores do ato.
Com cartazes, máscaras do juiz Sergio Moro e os indefectíveis pixulecos, a avenida aos poucos vai sendo tomada por manifestantes de diversas idades. A PM ainda não tem uma estimativa do número de manifestantes.