A dona de casa Natasha Vitorino de Souza, de 22 anos, registrou neste sábado, 09, um boletim de ocorrência após o filho dela, de apenas dez meses, voltar da creche municipal Anázia José Bolçone, no bairro Jardim Vetorazzo, em Rio Preto, com o braço mordido e o rosto todo arranhado.
De acordo com a dona de casa, o filho está na creche há um mês. Na última quinta-feira, ela foi buscar o pequeno Guilherme Henrique de Souza Oliveira e percebeu que o braço direito dele estava com uma marca de mordida.
No dia seguinte, ela levou outro susto. “Quando fui buscar meu filho ele apareceu assim, com o rostinho todo arranhado”, disse ela. Dois dias após a agressão, o rosto do menino ainda mostra as marcas dos arranhões.
Segundo Natasha, ela conversou com a professora de Guilherme, que teria dito que crianças nesta idade são assim mesmo, se arranham. “Eu perguntei pra ela qual criança tinha feito isso. Ela disse que não sabia, não tinha visto”, disse ela.
Após a conversa, Natasha comunicou o caso à polícia, que registrou o boletim como lesão corporal. “Não sei quem machucou o Guilherme. Pode ter sido uma criança ou adulto. Achei melhor comunicar a polícia.” Neste segunda, a criança passará por exame de corpo de delito.
“Nesta segunda, tenho uma entrevista de emprego. Não tenho ninguém para olhar ele [Guilherme]. Como eu faço? Meu coração fica apertado”, disse a mãe do menino.
Segundo o pai da criança, o auxiliar de borracheiro Marcos Aparecido de Oliveira, de 41 anos, se o filho continuar voltando da creche com machucados, ele e a mulher irão transferir o menino para outro local e pretendem processar o município.
A assessoria de imprensa da Prefeitura informou neste domingo, por meio da Secretaria Municipal de Educação, que a partir deste segunda irá investigar o que aconteceu com a criança e irá tomar todas as providências cabíveis.
Outro caso envolvendo uma criança foi registrado em Araçatuba na última sexta-feira. Um menino de apenas um ano e sete meses foi internado na Santa Casa após ingerir veneno para ratos, conhecido como “mão branca”. O menino estava em casa, no bairro Clóvis Picoloto quando o acidente aconteceu.
Segundo a avó da criança de 53 anos, que não teve o nome divulgado pela polícia, a criança pegou o frasco do veneno na área dos fundos da casa, atrás da máquina de lavar roupas. A avó só percebeu o ocorrido após manchas aparecerem pelo corpo do neto. O menino teve de passar por uma lavagem estomacal e passa bem.
