O custo de vida do brasileiro fechou o mês de abril em alta.
O avanço do Índice Geral de Preços – Mercado, o IGP-M, apurado pela Fundação Getúlio Vargas, foi de 1,17 por cento. O indicador também é chamado de inflação do aluguel, por servir como base para o reajuste da maioria dos contratos de locação de imóvel, no País.
Para chegar ao resultado final, a FGV levou em conta três parâmetros.
Primeiro, os preços cobrados diretamente dos consumidores na hora de pagar as despesas do dia a dia. Neste caso, a alta foi puxada principalmente pelo aumento de mais de seis por cento da conta de luz. E ainda pelos preços da refeição fora de casa, do condomínio residencial, do leite e do tomate, que também subiram.
O segundo indicador é o custo da construção civil, que avançou 0,65 por cento, graças aos aumentos dos materiais e também da mão de obra.
E, por fim, os preços cobrados de quem produz. A alta nesse caso foi puxada por matérias primas como minério de ferro e café em grão.