A poucos dias de deixar o Brasil para vestir a camisa do Orlando City, nos Estados Unidos, Kaká revelou na noite deste domingo que o São Paulo fez esforço para tê-lo por mais seis meses, mas ouviu um “não” do presidente do time americano, Flávio Augusto da Silva.
De acordo com o meia, que fez seu último jogo no Morumbi nesta tarde, a diretoria tricolor tentou na última semana uma prorrogação do contrato e, se conseguisse, ele ficaria.
“O São Paulo conversou muito sobre isso na última semana. Eles até tentaram fazer um contrato maior, para ficar pelo menos mais seis, mas não deu certo. O Flávio [presidente do Orlando] não quis. Se ele tivesse aceitado, eu com certeza ficaria”, disse Kaká.
“Muita gente achava que eu vinha de férias para cá e não foi isso. Achavam que eu ficaria aqui seis meses sem fazer nada. Por isso, fico ainda mais feliz de ter terminado desse jeito. Cumpri os meus objetivos. Foi maravilhoso”, completou.
O meia, aliás, foi o capitão do duelo desta tarde, contra o Figueirense: Rogério Ceni entregou a faixa ao companheiro antes de a bola rolar, como forma de homenagem.
O craque começa no ano que vem uma nova vida, defendendo o Orlando City, dos Estados Unidos, como já era previsto desde a sua chegada.
O jogador foi substituído aos 37 minutos do segundo tempo, recebendo todo o agradecimento dos mais de 33 mil torcedores presentes no Morumbi. Ele fez questão de chegar perto das arquibancadas, de onde ouviu os gritos de “Ole ole ole olá, Kaká, Kaká”.
