O juiz da Vara da Infância e Juventude, Evandro Pelarin e diversos representantes da sociedade civil organizada e até mesmo a iniciativa privada, participaram ontem da audiência pública que ouviu os adolescentes desligados do emprego na última semana, após fiscalização da Delegacia Regional do Trabalho (DRT).
Acompanhados por seus pais, mais de 15 jovens estavam presentes no Fórum Municipal, na última quinta-feira (2), onde foram ouvidos por Pelarin sobre as recentes dispensas dos jovens de seus respectivos ambientes de trabalho. Entre os jovens presentes na audiência estava Carlos Henrique Gavioli, 13 anos que foi impedido de trabalhar em uma oficina após decisão da procuradoria do trabalho da Delegacia Regional do Trabalho (DRT) de São José do Rio Preto.
Pelarin que defende o trabalho de adolescentes mediante ao acompanhamento do Conselho Tutelar com a premissa de que, o trabalho para esses adolescentes, com a devida fiscalização, consentimento dos pais e da justiça, possam desenvolver o senso de responsabilidade, além de ajudarem financeiramente a família. Todos os menores liberados pela justiça da comarca para trabalharem passam por uma avaliação junto ao Conselho Tutelar e a própria Vara da infância e Juventude, além de terem que apresentar bom rendimento na escola mensalmente.
A fiscalização que autuou as empresas que mantinham adolescentes em situação trabalhista irregular, também gerou medo entre empresários e empregadores, que mesmo contratando adolescentes liberados judicialmente para o trabalho, temem multas trabalhistas até que o impasse com o DRT e a Justiça se resolva.
