A Justiça de Fernandópolis ouviu nesta manhã Dagmar Lemos, viúva de José Carlos Lemos morto no dia 25 de novembro de 2002 pelo advogado Edilberto Pinatto dentro de uma sala em um escritório da Sabesp em Fernandópolis.
O foco da testemunha de acusação ficou centrado nos bens que José Carlos Lemos que foram transferidos para o sócio da empresa Imobiliária Lig Bens e Lig Bens Assessoria. Dagmar disse que foi casada com o empresário por oito anos e pouco tinha conhecimento dos empreendimentos do marido, mas afirmou que sabia da sociedade com um empresário de Jales conhecido como Eudorides.
No depoimento Dagmar mencionou que recebeu uma carta anônima e um telefonema mencionando que José Carlos Lemos tinha uma relação extraconjugal com a ex-mulher de Pinatto e os dois se encontravam durante o dia em um motel da cidade.
Segundo ela, José Carlos teria desmentido o fato, mas, havia mencionado que estava com medo da reação de Edilberto Pinatto e que pergunto sobre uma pistola 765 que estava escondido em sua casa.
Dagmar teria ligado para Edilberto Pinatto para perguntar se os boatos eram verdadeiros e o advogado teria dito que tinha provas, mas não mostraria para não aborrecê-la.
A viúva afirmou que por duas vezes teve problemas com a vítima e chegou a ser empurrada e espancada. Ela contou que José Carlos tinha um bom relacionamento com Pinatto e ao decorrer dos anos a amizade foi se estreitando a ponto de saírem juntos para eventos, pescaria e rancho.