sábado, 26 de outubro de 2024
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Justiça condena 16 por fraudes no Auxílio Emergencial

Dezesseis pessoas foram condenadas pela Justiça por terem usado o Auxílio Emergencial de forma fraudulenta para comprar carros e casas luxuosas. As penas somadas ultrapassam os 280 anos de prisão…

Dezesseis pessoas foram condenadas pela Justiça por terem usado o Auxílio Emergencial de forma fraudulenta para comprar carros e casas luxuosas. As penas somadas ultrapassam os 280 anos de prisão em regime fechado. A investigação foi iniciada pela Polícia Federal em 2021.

De acordo com a decisão do juiz Pedro Luis Piedade Novaes, as penas variam entre 14 e 21 anos de prisão, e a maioria dos condenados é da cidade de Birigui, em São Paulo. Eles têm o direito de recorrer em liberdade.

O juiz explicou que a conduta dos réus, conforme evidenciado nos documentos, é considerada muito grave socialmente, já que eles criaram uma organização criminosa para enganar o sistema de ajuda financeira destinada a pessoas necessitadas. Isso demonstra um motivo desprezível, imoral e condenável.

Estima-se que o grupo tenha causado um prejuízo de mais de R$ 10 milhões aos cofres públicos. Durante a investigação, a Polícia Federal realizou mais de 50 buscas e apreensões, e 17 prisões preventivas.

Durante as fases da operação, foram apreendidos celulares, carros, uma arma de fogo e munições, além de dinheiro em espécie em vários estados do Brasil.

A investigação começou em julho de 2021, após a Polícia Federal receber informações de que criminosos estavam falsificando documentos e usando dados de outras pessoas para realizar contratos, abrir contas em bancos, fazer transações financeiras e fraudar o Auxílio Emergencial.

Foi constatado que, entre abril e junho de 2020, os investigados receberam ilegalmente dinheiro de pelo menos 20 contas do Auxílio Emergencial, o que lhes permitiu levar uma vida de luxo, daí o nome da operação.

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