Léo está insatisfeito com o atual momento do Santos. Como ídolo, décimo jogador com mais atuações na história do time e maior vencedor de títulos depois da Era-Pelé e como sócio do clube.
O ex-lateral esquerdo, em entrevista ao ESPN.com.br durante a entrega do prêmio Bola de Prata do Campeonato Brasileiro, lamentou bastante o entrevero que acabou suspendendo as eleições presidenciais do Alvinegro Praiano, sábado passado.
“Estou triste, como associado, estou triste. Você se prepara para votar, era a primeira vez que ia votar e ver a bagunça que foi, o diz que me diz que até hoje corre lá, a imagem do clube pro mundo inteiro arranhada…espero que sábado – que vem, data marcada para nova tentativa do pleito – isso não ocorra novamente.”
Para Léo, aposentado de forma forçada no primeiro semestre deste ano, segundo ele, obrigado a parar pela diretoria do clube, o atual momento é ainda pior do que quando chegou à Vila Belmiro, em 2000, quando o Santos estava em jejum de títulos desde o conquista do Campeonato Paulista de 1984.
“Está Pior, pior. Quando cheguei no Santos eu vi problema e agora também estou vendo. Mas tem que pensar com otimismo, pensar pra trás é fácil. O negocio é reestruturar, e que o próximo presidente do possa fazer muito mais do que esse que fizeram. É administração, tem que fazer as coisas corretas, ter planejamento, profissionais sérios, é basicamente isso. Futebol não e muito complicado, as pessoas que complicam.”
Pelo menos dentro de campo, Léo, agora se dedicando à carreira de empresário de jogadores, tem esperanças de um futuro melhor. “Dá pra esperar algo, o Santos tem uma base montada. Reforços, claro, sempre são bem vindos, mas o Caju está muito bem, o lateral direito novo, Daniel Guedes, também, David Braz reencontrou seu bom futebol, são atletas que devem ser destacados”, afirmou o ex-atleta, orgulhoso do fato o Santos ter vencido o Vitória, domingo passado, salvando o rival Palmeiras de rebaixamento no Brasileirão. “Perfeita a atitude do Santos, honrou a tradição e a história.”