O modo de agir do estelionatário era sempre era o mesmo. Ele consultava primeiramente a seção de classificados sobre vendas de automóveis e em seguida entrava em contato com a vítima.
Ora se apresentava como empresário, ora como sitiante, e negociava a compra do veículo.
Após passar cheque frio, o golpista sumia com o carro e provavelmente revendia
Hoje, na parte da manhã, ele agiu da mesma maneira, consultou o classificados.
Sem saber entrou em contato com um investigador da Polícia Civil que estava vendendo seu automóvel.
Sem saber o investigador deu detalhes sobre seu carro e o golpista combinou de encontrar com ele. No local combinado, o policial reconheceu o golpista, que já é conhecido nos meios policiais e já vinha sendo investigado.
O policial não se identificou e continou a negociar. Quando o estelionatário foi efetuar o pagamento, com um cheque de dez mil reais, o investigador pediu apoio e deu voz de prisão.
O cheque era de uma empresa furtada em Araçatuba. Outros cheques desta mesma empresa já tinha sido usado pelo autor, e estava apreendido pela Civil.
O acusado foi conduzido até sua residência, no bairro Matarazzo, onde investigadores fizeram buscas pelo imóvel. No local, foram encontradas outras folhas de cheques em branco, contratos.
A princípio, o homem negou aplicar golpes na cidade, mas diante das provas acabou confessando a pratica.
A.M.B., 36 anos está preso na cadeia local por estelionato. Polícia acredita que ele possa ter aplicado mais de 30 golpes na cidade.