O prefeito eleito de Fernandópolis, Luis Vilar de Siqueira, partiu essa manhã para São José do Rio Preto, onde participará juntamente com produtores rurais, cooperativas, agrônomos, prefeitos e parlamentares, do primeiro Encontro Regionail do Agronegócio, onde serão debatidos: problemas e propostas para a agropecuária, numa série de nove encontros.A iniciativa da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo
O 1º Encontro Regional do Agronegócio – a opinião de quem produz – reunirá, em Cedral (região de São José do Rio Preto), cerca de 400 pessoas, de nove regiões de governo: São José do Rio Preto, Barretos, Catanduva, Lins, Araçatuba, Votuporanga, Fernandópolis, Jales e Andradina. Somadas as populações, essas regiões perfazem 2,73 milhões de habitantes, sendo a agropecuária de significativo impacto socioeconômico.
Na agenda dos dois dias, estão programadas as palestras do professor da Fundação Getulio Vargas e diretor de comunicação da Associação Brasileira de Agribusiness (Abag), Luiz Antonio Pinazza, e do ex-ministro da Agricultura, Alysson Paulinelli. No encerramento do segundo dia, o secretário de Agricultura e Abastecimento, João Sampaio, recebe as propostas resultantes dos debates e dos grupos de trabalho formados durante o encontro.
“Necessitamos ouvir as lideranças produtivas regionais para formatar as políticas agrícolas conforme a demanda e a vocação econômica das localidades. São Paulo desenvolve uma produção altamente diversificada e por isso a atuação do Estado também deve seguir na mesma linha”, afirma o secretário.
A região administrativa (RA) de São José do Rio Preto, conforme dados do Instituto de Economia Agrícola (IEA), órgão da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, é a terceira no ranking do valor da produção agropecuária no Estado. Em 2007, alcançou R$ 3,5 bilhões em valor dentro das propriedades, perdendo somente para as RAs de Campinas e Sorocaba. Dentre os seus principais produtos estão cana-de-açúcar ocupando o primeiro lugar, com R$ 1,31 bilhão, a carne bovina, com R$ 569 milhões, a laranja para indústria, com R$ 382 milhões, e a laranja de mesa, com R$ 225 milhões.