O atacante Leandro Damião, contratação mais contestada do Santos nos últimos anos, foi oferecido por empréstimo ao Cruzeiro pela Doyen Sports, grupo que realizou a compra do atleta. Só que a transferência não depende apenas da empresa, mas também do resultado nas urnas alvinegras neste sábado.
Com cinco candidatos ao pleito, o Santos só poderá de fato negociar a transferência se seu novo presidente topar o negócio. E apenas um deles diz abertamente que pretende se desfazer de Damião, que julga “a pior transferência da história do Santos”: Orlando Rollo, da chapa 3.
A maioria dos demais candidatos falam em recuperar o atleta enquanto não for possível vendê-lo para recuperar o investimento superior a R$ 42 milhões, em quantia emprestada pela Doyen. Nabil Khaznadar, apoiado pela situação, não critica a contratação em entrevistas e compara o atleta a Montillo, que começou ruim, mas se recuperou.
Os demais concorrentes ao pleito também não pretendem perder dinheiro com o atacante. Modesto Roma Júnior, favorito por ter o apoio de Marcelo Teixeira, por exemplo, é favorável à venda de Damião, mas tem dito abertamente que pretende recuperá-lo, uma vez que tem contrato até 2018.
A transação por empréstimo também não deve ser aceita pela maioria dos candidatos por causa da exigência do Cruzeiro. O clube quer que o Santos banque metade dos salários, o que não teria cabimento para uma agremiação que atrasou vencimentos ao longo de todo o ano de 2014.
Outro candidato na eleição deste sábado, Fernando Silva pretende investigar a fundo como foi feita a compra de Leandro Damião. Já José Carlos Peres vê o Santos prejudicado na negociação, mas pretende recuperá-lo em campo enquanto não for possível reaver o investimento.