Em Bauru, os empresários do setor fazem estimativas de lucro no período de férias escolares. Do entretenimento virtual às brincadeiras que exigem disposição física, há opções disponíveis para todas as idades e bolsos.
Se para as crianças, a época é sinônimo de diversão, o que elas significam para os pais? Como ocupar o tempo da molecada durante aquelas cinco, seis horas por dia sem aulas? Esta dúvida tem feito crescer um mercado relativamente novo no Brasil: o do entretenimento de férias.
“Eu percebi que os pais não tinham o que fazer com as crianças”, conta Salete Paulino, que já trabalha com festas infantis há 15 anos e abriu uma brinquedoteca.
Salete afirma que nas férias a procura pelo estabelecimento aumenta. E ela comemora a lotação.
Já para os que têm pouco contato com a natureza, a alternativa são os acampamentos. Na zona rural de Bauru, os estabelecimentos oferecem atividades que não deixam ninguém ficar parado. Sem pais por perto, os responsáveis são os monitores. Um pacote de seis dias, com cinco refeições sai por R$ 350. São oitenta vagas por semana. E, para este mês elas estão quase esgotadas.
Além das crianças, os adolescentes às vezes também não têm certeza de como querem ocupar o tempo livre. Por isso, a internet é uma das opções preferidas. Como a porcentagem de casas com computadores ainda é pequena no Brasil, o lugar que muitos utilizam são as “lan houses”. Dez anos atrás, esse negócio não existia no país. Hoje, elas passam de seis mil.
