quinta, 26 de dezembro de 2024
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Dentista e paciente são alvos de ladrões

Duas mulheres foram vítimas de um sequestro-relâmpago na manhã de ontem, em Rio Preto. Os criminosos fugiram com cerca de R$ 80 mil. Uma dentista de 29 anos atendia a…

Duas mulheres foram vítimas de um sequestro-relâmpago na manhã de ontem, em Rio Preto.

Os criminosos fugiram com cerca de R$ 80 mil. Uma dentista de 29 anos atendia a paciente, de 42, quando um homem tocou o interfone dizendo que queria fazer um orçamento. Ao entrar na recepção do consultório, por volta das 9h50, dois homens aparentando aproximadamente 30 anos de idade apontaram as armas para a dentista.

A dupla obrigou a mulher a telefonar para o marido, tesoureiro de um supermercado – pertencente a uma rede regional com filiais na região, localizado no Jardim Vetorazzo, zona norte da cidade. Em seguida, quando o tesoureiro atendeu a ligação, um dos homens tomou o telefone das mãos da mulher.

De acordo com o boletim de ocorrência, os bandidos disseram que não fariam nada com as vítimas e que sabiam que havia R$ 110 mil no cofre do supermercado, referente ao faturamento do fim de semana. Eles instruíram o tesoureiro a levar o dinheiro até a lixeira de um restaurante próximo ao supermercado.

Os bandidos colocaram as mulheres abaixadas no banco traseiro do carro da dentista, um Ford Fiesta, e as liberaram numa rua do bairro Nato Vetorasso após pegar o dinheiro. Eles fugiram no carro da dentista. O marido dela calcula que tenham sido levados R$ 80 mil do estabelecimento. “O valor exato poderá ser conhecido somente após uma avaliação criteriosa”, afirmou o tesoureiro em depoimento à polícia.As vítimas não quiseram dar entrevista.

Desconfiança

Ainda segundo o boletim de ocorrência, o marido da dentista desconfiou que um motociclista, que o encarou enquanto estava levando o dinheiro até a lixeira, estaria passando informações por telefone aos bandidos.

“Pode ser que os ladrões conheciam as vítimas, pois eles pareciam conhecer a rotina delas, mas somente as investigações esclarecerão como exatamente a ação ocorreu”, se limitou a dizer o delegado da DIG Mauro Truzzi Otero.

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