quinta-feira, 19 de setembro de 2024
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Deepfake: criminosos usam IA para lucrar com imagens de famosos

Criminosos, através do uso de ferramentas de inteligência artificial, têm utilizado as imagens de famosos como William Bonner, Luciano Huck, Dráuzio Varella, Marcos Mion, Sandra Annenberg e Ana Maria Braga…

Criminosos, através do uso de ferramentas de inteligência artificial, têm utilizado as imagens de famosos como William Bonner, Luciano Huck, Dráuzio Varella, Marcos Mion, Sandra Annenberg e Ana Maria Braga para promover anúncios falsos. O uso indevido dessas imagens serve como isca para golpes financeiros e produtos fraudulentos, explorando a credibilidade das personalidades escolhidas.

A prática envolve não apenas o emprego das imagens dos famosos, mas também a manipulação de suas vozes em anúncios pagos. William Bonner é uma vítima frequente desse tipo de fraude, o que gera impactos negativos não só para sua imagem, mas também para o jornalismo, uma vez que os golpistas simulam a venda de produtos ou serviços por meio de inteligência artificial.

Além das personalidades, bancos também são alvo desses golpes. No caso do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), os criminosos não apenas utilizam o nome da instituição para fraudes, mas também enviam a conta do anúncio diretamente para o banco, prejudicando sua credibilidade e gerando revolta entre as vítimas do golpe.

As redes sociais enfrentam desafios legais diante dessa prática. Embora o Conselho Nacional de Autorregulação Publicitária (Conar) tenha um código de ética, as plataformas ainda não aderiram à autorregulação. As redes sociais argumentam que o Marco Civil da Internet, de 2014, garante a liberdade de expressão, mas a ausência de uma lei específica no Brasil para anúncios cria um cenário complexo. TikTok e Meta afirmam possuir políticas contra anúncios fraudulentos, utilizando inteligência artificial e equipes humanas para revisão e remoção de violações.

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