quinta, 28 de novembro de 2024
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Casal foi encontrado morto no prédio onde jovem da região morreu

A estudante Camila Paoliello Ribeiro, de 24 anos, morreu intoxicada por gás no mesmo prédio onde o casal Mateus Correia Viana e Nathalia Guzzardi Marques, ambos de 30 anos, foi…

A estudante Camila Paoliello Ribeiro, de 24 anos, morreu intoxicada por gás no mesmo prédio onde o casal Mateus Correia Viana e Nathalia Guzzardi Marques, ambos de 30 anos, foi encontrado morto no Leblon, zona sul do Rio, na noite de terça-feira (22).

Camila morreu em setembro de 2012. Ela foi encontrada por um amigo, caída dentro do box com o chuveiro ligado, no mesmo andar do apartamento 601, onde o casal foi encontrado nesta semana.

As investigações apontam que os três jovens foram vítimas de acidentes domésticos em decorrência de problemas no aquecedor a gás da água que ficava nos banheiros das unidades.

De acordo com o Jornal Extra, o registro de ocorrência feito na 14ª DP à época, um policial militar comunicou ter sido acionado para ir ao condomínio por volta de 8h. Chegando no local, homens do quartel do Corpo de Bombeiros da Gávea informaram que Camila havia sido encontrada desacordada por um amigo paulista, que veio ao Rio passar o fim de semana. Na delegacia, o jovem relatou que, como a estudante demorara no banho, ele decidiu ver o que havia acontecido e a encontrou caída no box, com o chuveiro aberto.

Um laudo complementar do exame de necropsia feito no corpo da jovem concluiu, em 22 de agosto de 2013, que a causa de sua morte foi a intoxicação, por “ação química”. ​O documento atestou a detecção de carboxihemoglobina no sangue acima de 40% – a concentração de gás, o tempo de exposição, a intensidade da atividade física e a própria sensibilidade do indivíduo determinam esse percentual.

​”​Nessa quantidade, os sintomas apresentados vão desde forte dor de cabeça, latejamento das têmporas, fraqueza, tontura, diminuição da visão, náusea, vômito e aceleração da respiração, até o aumento da chance de colapso e síncope​”, escreveu o jornal.​

Ontem, o IML do Rio de Janeiro apontou que as mortes do empresário Matheus Correia Viana e da psicóloga Nathalia Guzzardi Marques ocorreram por asfixia. A polícia acredita que as mortes foram causadas pela concentração de monóxido de carbono no banheiro. O apartamento não tinha sinais de arrombamento.

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