quarta, 6 de novembro de 2024
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Casal acusado de matar médico é preso

Cerca de dois meses e meio após o crime que chocou Votuporanga e região, o casal suspeito de participar do assassinato do médico Hedilon Basílio Silveira Júnior, de 50 anos,…

Cerca de dois meses e meio após o crime que chocou Votuporanga e região, o casal suspeito de participar do assassinato do médico Hedilon Basílio Silveira Júnior, de 50 anos, foi finalmente preso pela polícia de General Salgado.

A prisão aconteceu no dia 11, última quarta-feira, após os suspeitos se apresentarem para prestar declarações na delegacia do município. A informação é da Tv Unifev de Votuporanga.

Exatos 76 dias após o crime, os suspeitos Érica patrícia Cruz, de 33 anos de idade e o marido dela, o agropecuarista Aparecido Dias Barboza, de 62 anos, tiveram a prisão temporária de 30 dias decretada pela Justiça e cumprida pela polícia. A moça foi encaminhada à Cadeia Feminina de General Salgado. Já o homem permanece preso em Nhandeara.

O delegado Eugênio Dias do Vale disse em entrevista que os suspeitos ainda não se manifestaram sobre o que crime, mas que os depoimentos serão tomados nos próximos dias.

O crime

O oftalmologista de Votuporanga foi atacado após chegar sítio arrendado de Barboza acompanhado de mais três pessoas – um soldador, o caseiro de 36, e um amigo do médico. Hedilon teve a cabeça ferida com golpes de facão e foi atingido com um tiro no peito.

O corpo dele foi colocado na traseira de uma caminhonete e Oliveira foi obrigado a dirigir o automóvel acompanhado de um bandido. Durante uma parada na estrada, a vítima conseguiu fugir e chamou a polícia. O homicídio teria acontecido por causa de uma suposta dívida pelo arrendamento. Diversas ocorrências de ameaças, entre o médico arrendatário e o proprietário da fazenda, foram registradas nos últimos seis meses na delegacia de polícia de General Salgado.

Segundo a Polícia Civil, a mulher do fazendeiro simulou um encontro amoroso com o caseiro para que ele deixasse a porteira aberta. Dessa forma, à noite, ela e o marido poderiam entrar sem serem percebidos. Atraído à fazenda, com a justificativa de que uma terceira pessoa estaria interessada em comprar seus cavalos, o médico foi assassinado. O caseiro, conforme a polícia, teria sido usado como laranja do casal.

(Jociano Garofolo/Votunews)

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