sexta, 27 de dezembro de 2024
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Carta apreendida revela plano para matar promotor do Gaeco

Uma carta encontrada nas roupas d​o detento Gabriel Henrique Gomes de Oliveira, 23, conhecido como Zelão, que cumpre pena na Penitenciária ​Nestor Canoa, ​de Mirandópolis, na região de Araçatuba (SP),…

Uma carta encontrada nas roupas d​o detento Gabriel Henrique Gomes de Oliveira, 23, conhecido como Zelão, que cumpre pena na Penitenciária ​Nestor Canoa, ​de Mirandópolis, na região de Araçatuba (SP), pedia a​s​ execuç​ões​ do promotor do Gaeco ​(​Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado​) na região de Presidente Prudente, Lincoln Gakiya, e do coordenador de Unidades Prisionais da Região Oeste de SP, Roberto Medina.

​A carta foi apreendid​​a durante uma revista, minutos antes de o preso ser atendido pelo advogado que o representa.

O bilhete, endereçado a um possível integrante da facção que está na rua, diz que os presos estão aguardando represálias “à altura” contra os dois alvos, após os líderes da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) serem transferidos para presídios federais, em fevereiro de 2019.

“O amigo que fecha com nóis tá mandando esse salve até você pela gravata dele. Aproveitando o incejo estamos no aguarde encima da represária as alturas, a represária que mandamos a vocês que se trata do lincon (promotor gaeco) e o lixo do Roberto Medina (coordenadoria) que até agora não tivemos retorno. Queremos uma posição de vocês urgente pois é salve intendeu! [sic]”, diz o bilhete.

Salve, segundo o Ministério Público, significa uma ordem dada geralmente por líderes da facção.

O bilhete ainda ped​ia​ que ​o homem “mande a doutora com esse parecer na próxima semana”.

A carta foi assinada por Gabriel e outros dois presos: Jonathan de Andrade e Willian Fernando de Carvalho​, que tem papel de liderança dentro do presídio e fazem parte da facção.​

Um ofício foi enviado pelo coordenador Roberto Medina ao promotor Lincoln Gakiya informando sobre o ocorrido e um boletim de ocorrência de ameaça foi registrado na Polícia Civil.

A Secretaria de Administração Penitenciária disse, em nota, que os presos responsáveis pelo bilhete foram transferidos para a Penitenciária 1 de Presidente Venceslau e foi solicitada a inclusão de todos no regime disciplinar diferenciado.

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