quarta, 6 de novembro de 2024
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Cadela pitbull salva vizinha de assalto

A cadela Anuska, da raça pitbull, é a heroína da auxiliar de cozinha Nilma Sousa da Rosa, de 62 anos. O animal impediu que a auxiliar fosse assaltada, na noite…

A cadela Anuska, da raça pitbull, é a heroína da auxiliar de cozinha Nilma Sousa da Rosa, de 62 anos. O animal impediu que a auxiliar fosse assaltada, na noite de anteontem, no bairro Vila Elvira, em Rio Preto.

Segundo o boletim de ocorrência, o crime aconteceu às 23h14 no cruzamento da avenida Nagib Grabriel e a rua Antônio Carlos. “Eu tinha saído do trabalho e voltava a pé para casa, como faço todos os dias. Percebi que havia um homem de moto me seguindo.”

Quanto a auxiliar estava na esquina da rua de casa, o homem se aproximou e anunciou o assalto. “Achei que fosse meu cunhado brincando comigo e ainda disse: Beto, isso é hora de brincadeira”, disse ela. Neste momento, o ladrão apontou a arma para a nuca da vítima e disse novamente que era um assalto.

A auxiliar, muito assustada, começou a gritar. O ladrão pegou pedaços de tijolo que estavam na calçada e ameaçou jogar na vítima se ela não se calasse.

Porém, o assaltante não contava com a cadela Anuska, de sete anos, que mora em uma casa vizinha à da vítima. “Ela veio correndo do fundo do quintal. Ela latia muito e parecia que ia arrebentar o portão.”

Neste momento, o ladrão se assustou com a cadela e caiu da moto. Segundo o boletim de ocorrência, com a queda, a lanterna traseira da moto quebrou. Com medo, ele fugiu e Nilma chamou a polícia.

Em patrulhamento pelo bairro, a polícia encontrou o assaltante cerca de dez minutos depois do crime na rua Regente Feijó. Ele foi encaminhado ao Plantão Policial e foi reconhecido pela auxiliar.

O vigilante Gilson Aparecido Teodoro Borges, de 29 anos, foi encaminhado ao CDP (Centro de Detenção Provisória) de Rio Preto e responderá por roubo. A arma não foi encontrada.

“Todos os dias quando volto do trabalho passo em frente ao portão e digo para ela – Oi pretinha da vovó. Ela é brava, mas comigo é mansinha. Se não fosse a Anuska, hoje eu poderia estar morta”, disse ela.

Nilma disse que irá comprar uma coleira para cadela. “Ela merece um presente. É minha heroína.” Natural do Pará, a auxiliar mora em Rio Preto há 20 anos e esta foi a primeira vez que quase foi assaltada. “Nunca vou esquecer daquela noite e nem do que Anuska fez.”

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