Já está disponível no Brasil um novo método de laqueadura que tem mais chance de ser revertido caso a mulher se arrependa.
É um clipe de titânio e silicone que comprime as trompas, impedindo que ocorra a fecundação.
No método tradicional, em que o órgão é amarrado e cortado, a lesão é de até 5 centímetros.
Com o novo método cai para quatro e quando uma mulher quer reverter a laqueadura, o médico precisa do máximo possível de trompa sadia.
A técnica também reduz a chance de ocorrer a síndrome pós-laqueadura, que traz sintomas como irregularidade menstrual e problemas na ovulação.
A colocação é feita com anestesia local e sedação. A mulher recebe alta no mesmo dia e pode voltar a trabalhar três dias depois. Na laqueadura convencional, a cirurgia é semelhante a uma cesárea.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária aprovou a novidade há cerca de dois meses, o que tornou o Brasil o primeiro país da América Latina a adotar. Mas ele é utilizado no mundo desde 1975.