Na próxima sexta-feira, 19, o AME – Ambulatório Médico de Especialidades – de Fernandópolis completará 16 meses de funcionamento na cidade. Durante o período que não faltaram discussões sobre o atendimento na unidade.
A maior reclamação está no deslocamento. Alguns usuários são de outras cidades e precisam de transporte para realizar o tratamento. No começo, o primeiro atendimento dos pacientes era feito apenas no AME de Votuporanga, o que gerava muita polêmica.
“Para que nós temos isso aqui, então? Para que gastaram todo esse dinheiro sendo que se quisermos atendimento temos que ir para Votuporanga?”, disse um paciente que não quis se identificar.
Segundo a gerente administrativa da unidade fernandopolense, Lucimeire Marques Domingues, apenas os pacientes de duas especialidades – Cardiologia e Neurologia – ainda têm que fazer o primeiro atendimento na cidade vizinha.
“São as duas especialidades que demandam mais exames. Gostaria de reforçar que o AME é uma rede. Não tem como ter todos os serviços em uma unidade só. Hoje, por exemplo, encaminhamos pacientes de distometria para o AME de Catanduva, cirurgia de Cataratas para Rio Preto. Votuporanga abriu agora um centro grande de tomografia e resonância magnética, esse mês mesmo eles disponibilizaram 150 ressonâncias para nós. Essa é a pretensão do estado. Criar uma rede onde o paciente é atendido rapidamente”, explicou Lucimeire.
Ainda de acordo com a administradora, atualmente a unidade fernandopolense realiza mais de quatro mil atendimentos por mês. No começo eram feitos apenas 1340. “No ano passado realizamos aproximadamente 15 mil consultas. Para este ano já temos pactuadas mais de 30 mil”, justificou.
