sexta, 27 de dezembro de 2024
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Agência de viagens da região é suspeita de aplicar golpe em turistas

Uma agência de viagens de José Bonifácio (SP) é suspeita de aplicar golpe em um grupo de, pelo menos, 12 turistas que compraram pacotes para Porto Seguro (BA). O marido…

Uma agência de viagens de José Bonifácio (SP) é suspeita de aplicar golpe em um grupo de, pelo menos, 12 turistas que compraram pacotes para Porto Seguro (BA). O marido da dona da empresa alegou que gastou o dinheiro dos clientes e que não havia comprado as viagens.

De acordo com a versão das vítimas no boletim de ocorrência, elas procuraram a agência no mês de julho do ano de 2022 e contrataram uma viagem para Porto Seguro no estado do Bahia. No local ficou fechado um valor de R$ 1.900,00 para quem pagou pela viagem à vista e R$ 2.100,00 para quem pagou pela viagem dividindo o valor em parcelas pelo cartão de crédito.

A viagem estava programada para sair de São José do Rio Preto (SP), no dia 08/01/2023, às 6h00, com um grupo de 12 pessoas. Na sexta-feira, dia 06/01, algumas das pessoas, que iriam viajar, procuraram a agência para verificar se estava tudo confirmado para a viagem. Em primeiro momento, o homem alegou que havia ocorrido problemas no voo, que havia sido adiado e disse que iria tentar remarcar a data do voo para segunda-feira, dia 09/01.

Diante dos fatos, uma das clientes decidiu entrar em contato com a Companhia Aérea Azul, responsável pelo voo, e constatou que não havia nenhuma reserva feita em nome das pessoas que haviam contratado os pacotes. Em seguida também entrou em contato com o hotel onde ficariam hospedados em Porto Seguro e descobriu que também não havia nenhuma reserva em nome dos turistas.

No último sábado, (07/01), os clientes procuraram novamente a empresa para questionar sobre as reservas, onde foram informados pelo marido da dona da agência que não havia adquirido os pacotes, pois havia gastado o dinheiro e que não teria como devolver os valores pagos.

A Polícia Militar foi acionada e o caso foi registrado como estelionato, onde as vítimas foram informadas que teriam seis meses para representar contra os autores. Após contato com seus advogados, os turistas foram orientados ainda a procurar o Procon para denunciar a empresa.

Procurada pela Gazeta do Interior, a Agência de Turismo não atendeu nossas ligações. O prejuízo causado é de mais de R$ 22 mil.

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