quinta, 14 de novembro de 2024
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Acordo garante preço mínimo da laranja

Uma reunião realizada em São Paulo entre membros da Faesp (Federação da Agricultura do Estado de São Paulo) e representantes das indústrias processadoras de suco de laranja do Estado firmou…

Uma reunião realizada em São Paulo entre membros da Faesp (Federação da Agricultura do Estado de São Paulo) e representantes das indústrias processadoras de suco de laranja do Estado firmou um acordo para estabelecer um preço mínimo para a venda da laranja: indústrias não poderão pagar menos de US$ 4 pela caixa de 40,8 quilos da fruta. A negociação apresenta a perspectiva de reajuste nos contratos referentes à safra 2006/2007, que já começou.

Para chegar ao valor estabelecido, foi dado um adicional de aproximadamente US$ 1 por caixa. Este reajuste foi baseado no resultado do primeiro vencimento dos contratos futuros negociados na Bolsa de Valores de Nova Iorque, durante o período de julho de 2006 a junho de 2007, o que garantiu o preço mínimo de US$ 4 por caixa. Após esta negociação, o produtor poderá ganhar em torno de R$ 8,50 por caixa, o que permite um lucro aproximado em R$ 386 por hectare. O Brasil detém hoje mais de 80% do mercado da laranja e das transações internacionais desta fruta.

Na reunião decisiva para o setor, além do presidente da Faesp, Fábio de Salles Meirelles, também esteve representando os citricultores o presidente do Sindicato Rural de Fernandópolis, Marcos Mazeti, que colaborou para garantir os direitos dos produtores de laranja da região de Fernandópolis. “Neste momento, em que toda a região enfrenta a expansão do plantio de cana-de-açúcar, é importante que indústria e citricultores sejam parceiros, pois essa é a única forma de fortalecer o setor, mantendo assim ganhos para os dois lados da negociação”, afirmou Mazeti.

O acordo garante um fôlego a mais ao produtor de laranja do Estado, que também é beneficiado hoje com a queda no preço dos insumos por causa do valor da moeda americana.

Marcos Mazeti informou que o reajuste é importante principalmente para os grupos de produtores cujo contrato com as indústrias vence este ano. “Quem não conseguir garantir o preço mínimo de US$ 4 a caixa pode procurar o Sindicato Rural de Fernandópolis, que nós iremos entrar em contato com a Faesp para intervir na negociação e favorecer o produtor”, reafirmou.

Fernandópolis possui 640 mil pés de laranja em produção, distribuídos em 120 propriedades rurais, o que garante uma safra de 1,15 milhão de caixas da fruta, gerando aproximadamente R$ 10 milhões em negociações nesta safra. (Pró-Mídia Comunicação)

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