domingo, 22 de setembro de 2024
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Prefeitura divulga nota à população sobre a leishmaniose

Em virtude das informações veiculadas sobre a Leishmaniose em Fernandópolis, a Prefeitura, através do Centro de Controle de Zoonoses informa que até o momento nenhum caso da doença foi confirmado…

Em virtude das informações veiculadas sobre a Leishmaniose em Fernandópolis, a Prefeitura, através do Centro de Controle de Zoonoses informa que até o momento nenhum caso da doença foi confirmado em cães da cidade pelo Laboratório de Saúde Pública do Estado, o Instituto Adolfo Lutz.

O Centro de Controle de Zoonoses informa ainda que desde janeiro de 2009 foram encaminhadas 57 amostras de cães de Fernandópolis com suspeitas da doença para exame do Instituto Adolfo Lutz e nenhum resultado positivo foi apontado até o momento. Inclusive o laudo do cachorro de rua apelidado por “Salsicha”, que – aparentemente – tinha todos os sintomas da doença, também teve resultado negativo, apresentado pelo Adolfo Lutz esta semana.

É preciso ressaltar que o Instituto Adolfo Lutz é reconhecido internacionalmente por sua competência para responder às ocorrências em sua área de atuação, tendo sido credenciado pelo Ministério da Saúde como Laboratório Nacional em Saúde Pública e Laboratório de Referência Macrorregional.

Mesmo sem a confirmação da leishmaniose em cães do município, o Centro de Controle de Zooneses, continua efetuando ações de combate e prevenção às doenças dos animais domésticos, como coleta de material e bloqueio das áreas onde existem animais com suspeita de doenças, como a leishmaniose, raiva e toxoplasmose.

Como a Leishmaniose já foi detectada em cães de cidades da região é preciso que a população fique atenta, pois o inseto transmissor, conhecido como “mosquito palha”, não precisa de água parada para se reproduzir. A Sucem, que faz o controle de vetores no município, não detectou até o momento a presença do mosquito palha em Fernandópolis.

Ambientes com presença de umidade como quintais de chácaras e fazendas, galinheiros e canis são propícios ao crescimento das larvas do “mosquito palha”. A transmissão não ocorre diretamente de cão para cão nem de cão para ser humano, sendo necessária a picada do inseto.

Os principais sintomas nos cães são emagrecimento (falta de apetite), feridas no corpo, queda de pelos, perda de pelos ao redor dos olhos, secreção ocular e unhas crescidas. Em caso de suspeita de contaminação evite o abandono de animais, procure um veterinário (O abandono de animais é crime).

Para relatar caso suspeito ou obter mais informações é preciso entrar em contato com o Centro de Controle de Zoonoses pelos telefones 3462 3341 ou 3465 0566.

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