O soldador Alex José da Silva Santo, 31 anos, o Zito, foi condenado hoje (18/10) por lesões corporais graves em uma briga de botequim e pegou 2 anos de reclusão em Votuporanga.
Após os embates da defesa e promotoria, a maioria dos jurados decidiu pela desclassificação da denúncia de tentativa de homicídio.
O promotor Marcos Vinicius Seabra acompanhou em plenário o entendimento inicial da denúncia e pediu a condenação com qualificadoras de recursos que impediram a defesa da vítima, que levou quatro facadas nas costas.
A briga, em fevereiro deste ano, no “Bar do Paraíba”, teria sido fruto de comentários contra a ex-mulher de Zito.
O réu, que já havia tomado uns conhaques e umas cervejas, não gostou dos comentários, pois estava separado da mulher havia apenas 9 dias.
Uma faca de cozinha de 14 centímetros de lâmina foi usada no crime. Uns disseram que a faca foi buscada na casa do próprio réu, já outros suspeitam que a arma branca estava no próprio bar e teria sido usada, inclusive, para cortar carne de churrasco ou linguição, momentos antes da violência.
Em depoimento no júri, o Zito pediu uma chance para recomeçar a vida e se disse arrependido do desfecho da confusão. Ele também alegou legítima de defesa, pois levou “bancadas” (golpes de banco) na cabeça.
As lágrimas dele, os detalhes técnicos do defensor convenceram a maioria.
A defesa representada por Lisandra e Marcos Gianezi e Willian Pereira, não pretende recorrer da decisão.
Apesar da condenação, por ter cumprido 8 meses de prisão, Zito saiu livre do Fórum.
Ele deve ter vida restrita e também terá de pagar uma indenização à vítima de cerca de R$ 19 mil.