quinta-feira, 19 de setembro de 2024
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Zé Carabina vai ser julgado pela 2º vez por estupro e tentativa de aborto

José Aparecido Francisco, o Pai de santo conhecido como “Zé Carabina”, vai ao banco dos réus pela segunda vez, no próximo dia 27, para responder pela acusação de estupro e…

José Aparecido Francisco, o Pai de santo conhecido como “Zé Carabina”, vai ao banco dos réus pela segunda vez, no próximo dia 27, para responder pela acusação de estupro e tentativa de aborto.

Ele foi julgado em junho de 2009, mas o Ministério Público considerou que houve um equívoco dos jurados e pediu novo julgamento. O sorteio com os nomes que poderão compor o Conselho de Sentença será realizado na próxima sexta-feira, dia 13.
Zé Carabina foi denunciado pelo MP, por meio do promotor João Alberto Pereira por, no primeiro semestre de 2007, entre os meses de março e abril, ter se aproximado de duas adolescentes e intitulando-se “Pai de santo”, disse-lhes que poderia fazer trabalhos espeirituais, que possibilitariam que as moças conquistassem os rapazes dos quais gostavam. Acreditando nas promessas, uma delas, de 14 anos, e outras garotas passaram a frequentar a casa do indiciado, em busca de trabalhos espirituais.

Ainda segundo a denúncia, durante os trabalhos, Zé Carabina incoporava “guias” e dizia para as jovens que elas deveriam manter relações sexuais com ele, para conseguirem o que desejavam. Mediante o artifício, ele conseguiu manter relações com quatro jovens, sendo que a jovem de 14 anos acabou engravidando. Em junho de 2008, o indiciado, dizendo estar sendo orientado pelos guias espirituais, convenceu a jovem a abortar. Mas, graças à intervenção médica no PS da Santa Casa, o aborto não foi consumado.

No primeiro julgamento, o Tribunal do Júri condenou o réu a cinco anos de reclusão, a serem cumpridos em regime inicial fechado, sem direito de apelar em liberdade. Ele foi absolvido da tentativa de aborto com o consentimento da vítima, conforme o artigo 226 do Código Penal. Os jurados consideraram que não houve prova da existência do fato. O Ministério Público recorreu da sentença. Na época, o advogado de Carabina, Jaime Pimentel pediu a absolvição de “Zé Carabina” por falta de provas.

No dia 27, às 9h, Zé Carabina volta ao banco dos réus para ser julgado pelas duas acusações. Vítimas e testemunhas foram arroladas. O sorteio dos jurados será na sexta-feira, às 13h15, na Sala de Audiências da 1ª Vara.

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