O diretor e roteirista do novo filme da saga dos “X-Men” nos cinemas, Simon Kinberg, afirmou em entrevista à imprensa que “Fênix Negra” fará com que o grupo de mutantes se enfrente como nunca fez antes: “Os amigos se transformarão em inimigos e vice-versa”.
“Quem é realmente Jean Grey?”. Esta foi a pergunta que Kinberg se fez antes de levar às telonas sua história favorita de todas super-heróis, uma trama que considerava necessária para encerrar um ciclo de filmes que começou há quase duas décadas com “X-Men” (2000).
Para o diretor – que participou de todos os filmes desde 2006 como produtor ou roteirista -, há muitas razões para trazer novamente à aventura a entidade cósmica que já foi apresentada em “X-Men: O Confronto Final” (2006), nesta ocasião interpretada por Famke Janssen.
Longe de estender a personalidade de Jean Grey (Sophie Turner) mostrada então, o diretor queria concentrar-se nesta nova produção na parte mais “obscura, crua e real” da mutante. “A história da Fênix é a mais icônica e amada de toda a saga dos X-Men e acredito que era o momento perfeito para lançar nos cinemas um roteiro que ainda não tinha sido contado corretamente”, comentou Kinberg, um dos roteiristas do “Confronto Final”.
Neste sentido, o ator que dá vida ao jovem Charles Xavier, James McAvoy, destacou como neste filme o personagem de Jean está muito mais trabalhado que no de 2006, dirigido por Brett Ratner. “Não só fala dela como protagonista, mas também como antagonista em si mesma”, ressaltou.
Nesta nova aventura, a ação remonta ao ano de 1992, quando os X-Men, vistos como heróis pela sociedade, são enviados a uma missão para resgatar astronautas em uma situação de perigo após uma missão fracassada. Já no espaço, uma misteriosa força cósmica invade o corpo de Jean Grey, que quando aterrissa na Terra começa a se dar conta que adquiriu poderes que não pode compreender ou controlar.
“X-Men: Fênix Negra”, que chega aos cinemas brasileiros no próximo dia 6 de junho, será o primeiro filme distribuído pela Walt Disney Pictures depois de ter fechado a compra da Fox junto com todas suas licenças.
Por isso, este filme é um ponto de inflexão dos X-Men como conhecemos até agora, uma vez que a expectativa é que em algum momento sejam integrados ao atual Universo Cinematográfico Marvel.