Após ver a ação do fogo e outras atividades exterminarem árvores com décadas de existência, o projeto ‘Marister’ surgiu com o intuito de reflorestar e trazer novas esperanças para as áreas de pastagem de Votuporanga. Idealizado por Milton Cesar Brito e com a ajuda do grupo ‘Unidos do Paramotor’ de Américo de Campos, a iniciativa se tornou realidade no último sábado (10).
Nas proximidades da represa da Saev, sob o paramotor do piloto Aluizo Clementino as primeiras sementes foram jogadas. Milton disse que inicialmente este primeiro encontro com o grupo era apenas para combinar o que iria ser feito, contudo os planos mudaram.
“No sábado, o que era só um encontro, acabou virando um evento, porque eu queria planejar, mas como havia chovido na sexta-feira, esperávamos que chovesse mais, por isso já fizemos naquele dia”, explicou.
Para dar continuidade, a iniciativa está recebendo doações de sementes para que até a próxima temporada de chuvas, os vôos sejam realizados e essas sementes lançadas para o reflorestamento. “Se puderem ajudar guardando sementes de frutas em casa, ou até outro meio, captando de árvores nativas. A ajuda será muito bem-vinda”, disse.
Aos que desejam colaborar com o projeto, Milton disponibilizou seu perfil no Facebook. Basta fazer contato e combinar para que ele busque as doações.
‘Marister’
O projeto batizado como ‘Marister’ é uma homenagem a uma amiga de longa data de Milton. Ela quem dava todo o apoio e suporte para iniciativas que envolvessem o meio ambiente pudessem ser realizadas, principalmente pela ideia desta ação de reflorestamento, mas ela acabou falecendo antes de ver a iniciativa sair do papel.
“Marister era uma pessoa que me ajudava nas ações em prol do meio ambiente, como a troca de mudas. Há alguns anos ela me ajudou em uma feira de troca de mudas, foi a única e derradeira, porque ela acabou falecendo e antes disso, ela propôs uma ação como essa”, relatou.
O projeto e sua homenagem é uma verdadeira prova de cuidado para a natureza. Milton finaliza dizendo da responsabilidade de cada cidadão para com ela. “Cada vez mais estamos precisando da natureza e temos que retribuir aquilo que ela nos dá de bom, infelizmente para nossos anseios e comodidade, nós temos destruídos muito dela. Precisamos retornar de alguma forma, seja plantando uma árvore ou cultivando um jardim em nossa casa”, complementou.