A Secretaria Municipal de Saúde, por meio da Vigilância em Saúde, informa que recebeu do IAL (Instituto Adolfo Lutz), nesta quarta-feira (1º), a notificação do primeiro caso positivo de leishmaniose em humanos do ano. Trata-se de um menino com seis meses de vida, morador do Jardim das Palmeiras I.
A Vigilância Epidemiológica acompanha o caso e esclarece que o paciente segue internado na UTI pediátrica do Hospital de Base de Rio Preto. Seu estado de saúde é estável.
Desde a suspeita deste caso, as ações ambientais foram iniciadas para o preparo da pulverização da residência do paciente, onde foi constatada a presença de dois cães reagentes para a doença. Um cão foi a óbito e o outro recolhido pela equipe do Secez (Setor de Controle de Endemias e Zoonoses).
Em 2015, o município registrou cinco casos positivos da doença em humanos; 2014 – 11, em 2013 foram 21 casos confirmados, 2012 – 25 novos casos e, em 2011, foram seis casos.
É importante lembrar, embora a leishmaniose tenha apresentado uma queda considerável no número de casos em 2016, a doença continua se manifestando em cães.
Até o momento, neste ano, o município registrou 76 casos de cães positivos para a leishmaniose. Isso corresponde a 12% das coletas realizadas pelo Secez.
A população deve adotar medidas de combate ao mosquito palha, transmissor da leishmaniose, dentre elas: limpar quintais e retirar permanentemente material orgânico, como frutos, folhas e fezes de animais, inclusive de galinhas; podar as árvores para propiciar a entrada de raios solares na raiz; encoleirar os cães (deltametrina 4%) e comunicar a Secretaria de Saúde em casos suspeitos.
Em humanos, os principais sintomas e sinais clínicos da doença são: febre irregular de longa duração (mais de sete dias); falta de apetite, emagrecimento e fraqueza; barriga inchada (pelo aumento do fígado e do baço, com o passar do tempo). No caso de suspeita da doença, o paciente deve procurar os serviços de pronto atendimento ou a unidade de saúde do seu bairro.
A Vigilância em Saúde promove as ações de controle da doença, conforme protocolo estabelecido pelo Ministério da Saúde; coleta de sangue nos cães, além do manejo ambiental dos imóveis da região e pulverização dos domicílios que se encontram em um raio de 21 quadras do caso.