Votuporanga confirmou 35 novos casos de dengue em oito dias. Em 5 de janeiro, eram 78 confirmações, agora, já são 113. Além disso, o município tem uma suspeita de chikungunya.
De acordo com a Vigilância Epidemiológica, o município investigou 276 notificações de dengue em 2015, confirmando as 113.
Com relação à chikungunya, há apenas uma suspeita e o exame está em análise. O mesmo mosquito que transmite a dengue, o Aedes Aegypti, é o transmissor da doença.
Ambas têm em comum o agente transmissor e os sintomas que são parecidos, bem como o tratamento. A diferença é que a febre chikungunya é de período mais curto e os sintomas hemorrágicos são menos observados. A principal diferença da chikungunya é a sensação de fortes dores nas articulações, com sinais de flogose- vermelhidão, dor, inchaço e calor. As duas doenças são diagnosticadas com exames de laboratório e podem se manifestar em um mesmo paciente.
Tanto na dengue quanto na chikungunya a melhor forma de prevenção é a mesma: combater os focos do mosquito transmissor. A proteção se dá, basicamente, combatendo o vetor, em grande parte um dever da população, dando destino adequado ao lixo doméstico, principalmente vasilhames plásticos.
De acordo com Adelice Silva, profissional do IEC (Informação, Educação e Comunicação) do Secez (Setor de Controle de Endemias e Zoonoses), o órgão tem realizado visitas casa a casa de rotina durante a semana e em horários diferenciados, para abranger também os trabalhadores que não estão em suas residências em horário comercial, de segunda a quinta-feira, das 17h às 19h, para orientação aos criadouros em casos suspeitos. A equipe de educadoras em Saúde está realizando palestras nas empresas (indústrias e comércio) do município com o objetivo de conscientizar os funcionários. Também são realizadas capacitações nas unidades de saúde do município com orientações sobre a dengue e chikungunya.
A equipe do Secez fez um apelo para que os foliões ajudem a combater a dengue no período do Carnaval, evitando deixar possíveis criadouros do mosquito espalhados pela cidade. Leidiane Sabino/A Cidade