domingo, 24 de novembro de 2024
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Votuporanga é a 25ª cidade do Estado em Gestão Fiscal

Na última semana, foram divulgados os dados da nova edição do Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF) pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro, com base em…

Na última semana, foram divulgados os dados da nova edição do Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF) pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro, com base em dados oficiais referentes a 2016, na gestão de Junior Marão, declarados pelas prefeituras à Secretaria do Tesouro Nacional.

Votuporanga subiu quatro posições no ranking estadual e ocupa, atualmente, a 25ª colocação dentre os municípios paulistas, com a nota 0,6718, ficando no seleto grupo de apenas 9,7% das cidades do Estado.

No cenário nacional, Votuporanga figura na 217ª posição e está entre 0,3% dos municípios brasileiros com o mesmo desempenho.

Entre os itens analisados pelo estudo estão: Receita Própria (0,8224), Gastos com Pessoal (0,7526), Investimentos (0,5116), Liquidez (0,5582) e Custo da Dívida (0,7675). A melhor nota de Votuporanga foi registrada no indicador de Receita Própria, que ganhou Conceito A, equivalente à Gestão de Excelência.

Este item mede a dependência dos municípios em relação às transferências do estado e da União. O estudo mostra que Votuporanga segue na contramão de 81,7% das cidades brasileiras que ficaram com conceito D (Gestão Crítica) neste quesito, considerado o indicador com o pior resultado, reflexo da crônica dependência das transferências financeiras dos entes federativos.

Em Custo da Dívida e Gastos com Pessoal, Votuporanga teve Conceito B (Boa Gestão) e se manteve na média dos 91,9% dos municípios que receberam conceitos A ou B. Em Investimentos e Liquidez estão os maiores reflexos da queda de arrecadações relacionados à crise econômica e fiscal que o país vem percorrendo.

Segundo o estudo, em 2016, em média, apenas 6,8% do orçamento das prefeituras foram destinados aos investimentos, o menor percentual em 11 anos. Em comparação com o ano anterior, as cidades brasileiras deixaram de investir R$ 7,5 bilhões.

O objetivo do estudo é avaliar como são administrados os tributos pagos pela sociedade. O índice varia de 0 a 1 ponto, sendo que quanto mais próximo de 1 melhor a situação fiscal do município.

Cada um deles é classificado com conceitos A (Gestão de Excelência, com resultados superiores a 0,8 ponto), B (Boa Gestão, entre 0,8 e 0,6 ponto), C (Gestão em Dificuldade, entre 0,6 e 0,4 ponto) ou D (Gestão Crítica, inferiores a 0,4 ponto).

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