sábado, 23 de novembro de 2024
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Voluntários que receberam placebo começam a vacinar em Rio Preto

Grupo do placebo Fundamentais na busca pela primeira vacina contra a Covid-19 aplicada no Brasil, os voluntários que receberam placebo na fase de testes da Coronac, em Rio Preto, começam…

Grupo do placebo
Fundamentais na busca pela primeira vacina contra a Covid-19 aplicada no Brasil, os voluntários que receberam placebo na fase de testes da Coronac, em Rio Preto, começam a ser chamados nesta quarta-feira (20) para a imunização de fato, se assim desejarem.

Questão de ética
“Não é mais ético deixá-los no placebo”, diz o médico virologista Maurício Lacerda Nogueira, que conduziu os trabalhos de pesquisa da Coronavac na Famerp, Faculdade de Medicina de Rio Preto. No total, 600 pessoas se dispuseram a tomar o imunizante “no escuro”.

Opção pessoal
De acordo com Nogueira, todos os voluntários serão chamados e questionados se querem ou não “abrir o cego”, ou seja, saber se tomaram o medicamento de fato ou o placebo. “Essa decisão será de cada um”. Quem tomou o placebo terá a opção de, então, receber as duas doses da vacina definitiva.

Ausente
Aliás, chamou a atenção a ausência do médio e cientista, que liderou o processo da pesquisa em Rio Preto, no evento festivo de lançamento da Coronavac na manhã desta terça (20), com as presenças do governador João Doria (PSDB), do prefeito de Rio Preto, Edinho Araújo (PSDB), e mais uma vasta fauna de políticos e autoridades da cidade e região.

Ocupado
Questionado pelo DL News, Maurício Nogueira, que é um defensor intransigente da vacina e da ciência nas redes sociais, além de crítico aos políticos como um todo, disse que estava ocupado cuidando da questão dos voluntários e de trabalhos no processo de testes da Jansen, outro imunizante em andamento. “Meu trabalho é técnico. O assistencial e político é de outra alçada”, afirmou.

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