sexta-feira, 20 de setembro de 2024
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Vizinho ouve gritos e mata suspeito de fazer família refém

Heverton Braga Vasconcelos, de 24 anos, foi morto na noite dessa terça-feira (15) ao invadir uma casa, fazer uma família refém e roubar celulares e uma arma das vítimas que…

Heverton Braga Vasconcelos, de 24 anos, foi morto na noite dessa terça-feira (15) ao invadir uma casa, fazer uma família refém e roubar celulares e uma arma das vítimas que moram no Ramal Mato Grosso, na zona rural de Epitaciolândia, no interior do Acre. O vizinho da família ouviu os gritos de socorro e atirou duas vezes contra o suspeito, que morreu no local.

Com ele foram encontrados os pertences das vítimas, uma espécie de algemas para amarrar os moradores e duas máscaras de palhaço.

Ao G1, o delegado responsável pelas investigações, Luis Tonini explicou que Vasconcelos tinha ido à propriedade dez dias antes do crime, percebeu que a família tinha arma e que o dono da casa tem uma deficiência física. Na noite de terça, o suspeito voltou ao local e fez a família refém.

“Ele era de Rio Branco e acredito que tenha observado a limitação do dono da casa e viu a arma. Adentrou a residência, estava armado com um revólver, agrediu a família, era um casal e três filhos, só que o dono da casa conseguiu fugir porque dorme na varanda”, complementou o delegado.

Após entrar, o suspeito foi até o quarto onde a mulher dormia com uma das filhas e agrediu as vítimas. As outras crianças correram e pediram ajuda na vizinhança

“Pessoas que passaram próximo perceberam a ação criminosa e ajudaram. A pessoa que atirou foi identificada, tem um advogado presente e quer fazer a apresentação dele. O outro vizinho relatou ter ouvido gritos da casa e foram até o sítio. Já ouvi a família toda e relataram isso também”, destacou.

Tonini revelou que a dona da casa ficou bastante machucada porque foi atingida com algumas coronhadas na cabeça. A polícia descobriu também que o suspeito atirou algumas vezes contra as vítimas, mas a arma falhou.

“Ele roubou uma espingarda, estava com duas máscaras de palhaço, algumas pulseiras de plástico usadas para amarrar canos são usadas como algemas. Ele premeditou a ação criminosa. A gente investiga e não descarta nada, mas, a princípio ouvindo os vizinhos e as vítimas, nos leva na questão do assalto com legítima defesa”, reafirmou.

O delegado acrescentou que vai aguardar o vizinho se apresentar para esclarecer a situação. Segundo ele, o homem não deve ser indiciado, mas precisa explicar sobre a arma usada para atirar no suspeito.

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