A viúva do milionário Renné Senna pode ser indiciada por mais um assassinato. Adriana Almeida, 29 anos, deve ser interrogada na Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro, nos próximos dias, sobre a morte de um segurança do marido. O policial militar Davi Vilhena foi executado, em setembro do ano passado
O PM era considerado homem de confiança do milionário e foi morto depois da polícia receber a informação de que outros seguranças estariam elaborando um plano para seqüestrar Renné. Um dos envolvidos no esquema seria amante de Adriana. O milionário demitiu três seguranças suspeitos e Adriana ficou contrariada com a medida, segundo informações da polícia.
A prisão de Adriana não encerra as investigações sobre o crime. Outros suspeitos de envolvimento na morte do milionário podem ser presos a qualquer momento no Estado do Rio de Janeiro.
A viúva já foi indiciada, ontem, por homicídio qualificado e pode pegar uma pena de 12 a 30 anos de cadeia pela morte do marido. Ela permanece na carceragem feminina da delegacia de São Gonçalo, na região metropolitana do Rio. O advogado Alexandre Dumans tenta um habeas-corpus.
