O desembargador Galdino Toledo, da 9ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), confirmou a decisão da primeira instância e validou o testamento do apresentador Gugu Liberato, morto no fim de 2019 após um acidente doméstico nos Estados Unidos.
A decisão do desembargador contraria o recurso de Rose Miriam di Mateo, médica, companheira e mãe dos filhos do apresentador, que deseja o bloqueio dos bens do inventário e busca ficar com 75% de um patrimônio avaliado em cerca de 1 bilhão de reais.
De acordo com o colunista do UOL Ricardo Feltrin, o desembargador também decidiu por manter Aparecida Liberato, irmã do apresentador, como a inventariante, que é a pessoa incumbida pela leitura do testamento, além de responsável legal pelas filhas menores de idade Marina e Sofia.
Ainda segundo Feltrin, Galdino Toledo incluiu na decisão um contrato entre Rose Miriam e Gugu Liberato que “não indicava a vontade de viverem sob o mesmo teto como casal”.
Em nota divulgada à imprensa, a defesa da médica, que é representada pelo escritório Nelson Wilians & Advogados Associados, afirmou que o recurso impetrado ainda terá o mérito julgado por um colegiado composto pelos três Desembargadores.
A reportagem da RedeTV! entrou em contato com a 9ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo, mas fomos informados que o caso corre em segredo de justiça.