Vanessa Bryant, viúva do astro do basquete Kobe Bryant, abriu processo nesta segunda-feira contra a empresa Island Express, dona do helicóptero cuja queda levou à morte de Kobe, sua filha Gianna e mais sete pessoas. A alegação é que o piloto da aeronave cometeu negligência ao decolar em condições de baixa visibilidade.
Segundo o site TMZ, o primeiro a trazer a informação da morte do atleta, a Island Express possui autorização para voos apenas com determinadas condições de visibilidade, que não aconteciam no dia do acidente. As condições climáticas naquele dia causaram um nevoeiro espesso e a o helicóptero voava a 280km/h em uma região íngreme, com montanhas e vales.
A ação ainda afirma que o piloto Ara Zobayan, que também foi um dos mortos no acidente, não analisou a situação climática da forma correta, prosseguiu em frente com o voo mesmo com a neblina, não conseguiu manter o controle do helicóptero nem desviar de acidentes naturais. Ainda, relembra um caso de 2015, quando Zobayan foi repreendido por voar em condições de baixa visibilidade.
O acidente está sob investigação do Conselho Nacional de Segurança de Transportes. Em relatório preliminar, o órgão afirmou não ter encontrado nenhum indício de falha no motor da aeronave.
Também nesta segunda-feira, foi realizada uma cerimônia em homenagem a Kobe e Gianna Bryant no Staples Center, casa do Los Angeles Lakers. Vanessa fez um discurso emocionante, no qual “pediu” ao marido que cuidasse da filha no céu. O evento também teve discursos de Michael Jordan e Shaquille O´Neal, apresentações musicais de Beyoncé, Alicia Keys e Christina Aguilera e a presença de diversas estrelas do esporte e do entretenimento.