segunda, 18 de novembro de 2024
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Vítima escapa de golpe e bandido pergunta: ‘onde eu errei?’

Não importa a área de atuação do seu negócio, o feedback do consumidor é sempre importante. Mesmo quando falamos de “negócio” e “consumidor”, entre aspas. Foi o caso deste golpe…

Não importa a área de atuação do seu negócio, o feedback do consumidor é sempre importante. Mesmo quando falamos de “negócio” e “consumidor”, entre aspas.

Foi o caso deste golpe de WhatsApp que deu errado. Nesta terça-feira, dia 24, a vítima do golpe contou em detalhes ao G1 o que aconteceu durante o processo.

“Um homem ligou dizendo que era um primo meu de Brasília, perguntando se eu estava reconhecendo a voz. Eu falei que tinha alguns primos, ele pediu para eu dizer o nome e eu falei de um deles. A partir de então, a pessoa me disse que tinha quebrado o carro na estrada, no Piauí, e pediu para eu fazer uma ligação”, disse a vítima ao site.

A conversa evoluiu, como era planejado pelo bandido, principalmente porque ele não havia pedido dinheiro num primeiro momento. Ele só pediu para que ela ligasse para outro número, do Piauí, que seria de uma oficina mecânica. “Ele não pediu nada, só que eu fizesse essa ligação, me deu a placa do carro, detalhes de onde estava, disse que era a 20 km de Amarante [cidade no Piauí]. A atuação deles é muito boa.”

Só que não demoraria até que a necessidade do dinheiro aparecesse. Que golpe seria este afinal? O “primo” voltaria a fazer uma ligação. “Ele contou que os mecânicos não tinham cartão e que não havia onde sacar dinheiro. Eu já tinha desconfiado de algumas coisas, mas nesse momento eu tive certeza que era um golpe.”

A vítima estava esperta. Percebeu que o número do interlocutor, o “primo”, deveria ser de Brasília (61), e não de Goiânia e região (62). “Nesse momento, eu já estava com o Facebook do meu primo aberto, tinha ligado para minha mãe e pesquisei no Google a foto usada pelo suposto mecânico no WhatsApp, que não era do local informado”, disse a vítima. Sagaz!

Os bandidos estavam desmascarados. O que a vítima faria? Disse, via WhatsApp, onde parte da comunicação se dava, que tinha descoberto tudo. Foi quando eles disseram que aquilo era uma “forma de trabalho”. “Infelizmente, no momento, só tenho isso pra sobreviver”, escreveram. E, principalmente, perguntaram o que tinham feito de errado, para nunca mais se repetir. Depois de emojis de “palmas”, um deles pergunta: “Como você descobriu? Onde eu errei?”

A vítima, ao que parece, não forneceu o feedback necessário para a melhoria do “serviço”. Boa, vítima!

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